Em entrevista à rádio CBN/Diário na manhã desta segunda-feira, 28, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (SETUF), Waldir Gomes, afirmou que para atender à demanda de motoristas e cobradores de cortar 40 minutos diários da jornada de trabalho seria preciso contratar 245 trabalhadores como compensação. E isso, diz, acarretaria no aumento do preço da passagem, que hoje custa R$ 2,70 com cartão e R$ 2,90 em dinheiro.

Segundo Gomes, o sistema de transporte coletivo emprega 1.118 motoristas e cobradores. Com a redução da jornada, para que o serviço atual (linhas e horários) fosse mantido, o SETUF alega que teria de contratar 127 motoristas e 118 cobradores.

Na noite deste domingo, 27, antes do início da assembleia geral da categoria que deflagrou a greve de 24 horas, o SETUF e a Prefeitura apresentaram uma última proposta aos trabalhadores, a fim de evitar a paralisação. Foram oferecidos aos motoristas e cobradores um reajuste de 7,5% de aumento salarial (INPC + 2,62%) mais um aumento para R$ 410 do vale-alimentação. A redução da jornada não foi nem levada em consideração. “Chegamos ao limite do limite”, disse Gomes.