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sexta-feira, março 29, 2024
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Sobe para 237 mil o número de catarinenses que já tomou a vacina contra a gripe

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Sobe para 237 mil o número de catarinenses que já tomou a vacina contra a gripe

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No quarto dia da campanha de vacinação contra a influenza, 237 mil catarinenses incluídos nos grupos prioritários da vacinação já foram imunizados. Destes, 141 mil são idosos, 21 mil são crianças e 11 mil são gestantes. Significa que 20% dos grupos inclusos na campanha já foram vacinados até as 12h desta quinta-feira, 18.

“É um excelente indicador. Demonstra que a população vem aderindo de forma satisfatória à campanha, e mostra a grandeza do trabalho que está sendo realizado pelas equipes de saúde do SUS de Santa Catarina, tanto no nível estadual quanto no nível municipal”, avalia o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira.

Até o momento, Santa Catarina registra a maior cobertura do Brasil (13%). O objetivo da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) é superar a meta de 80% de vacinação até 26 de abril, último dia da campanha.

Doentes crônicos têm a menor adesão

Entre os portadores de doenças crônicas, grupo incluído na campanha de vacinação, a adesão está menor. Até esta quarta-feira, 30 mil compareceram aos postos de vacinação, representando cerca de 6% do esperado (500 mil).

O gerente de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis da DIVE, Eduardo Macário, alerta que é fundamental que os portadores de doenças crônicas procurem o posto de vacinação para se protegerem contra a gripe.

Para ter acesso à vacinação, os doentes crônicos devem apresentar receita médica de indicação da vacina ou a cópia de uma receita atualizada em seu nome que comprove ser portador de doença crônica.

Para os pacientes cadastrados em programas de acompanhamento do Sistema Único de Saúde (SUS), a orientação é ir até a unidade de saúde onde recebe o tratamento e solicitar o encaminhamento para o posto de vacinação mais próximo.

A campanha segue até o dia 26. A meta é vacinar 1,5 milhão de pessoas em todo o Estado. A vacina protege contra os três tipos de vírus mais circulantes no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

Doença respiratória crônica
– Asma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);
– DPOC;
– Bronquioectasia;
– Fibrose Cística;
– Doenças Intersticiais do pulmão;
– Displasia broncopulmonar;
– Hipertensão arterial Pulmonar;
– Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.

Doença cardíaca crônica
– Doença cardíaca congênita;
– Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;
– Doença cardíaca isquêmica;
– Insuficiência cardíaca.

Doença renal crônica
– Doença renal nos estágios 3, 4 e 5;
– Síndrome nefrótica;
– Paciente em diálise.

Doença hepática crônica
– Atresia biliar;
– Hepatites crônicas;
– Cirrose.

Doença neurológica crônica
– Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;
– Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;
– Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;
– Deficiência neurológica grave.

Diabetes
– Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.

Imunossupressão
– Imunodeficiência congênita ou adquirida;
– Imunossupressão por doenças ou medicamentos.

Obesos
– Obesidade grau III

Transplantados
– Órgãos sólidos;
– Medula óssea.

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