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segunda-feira, abril 29, 2024
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Combustíveis e alimentos aceleram alta da inflação em Florianópolis, mostra índice da Udesc Esag

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Combustíveis e alimentos aceleram alta da inflação em Florianópolis, mostra índice da Udesc Esag

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Combustíveis para automóveis subiram mais de 5% em novembro

Os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis tiveram nova aceleração em novembro (0,53%). Desde agosto, quando foi registrada uma deflação de -0,60%, o índice vem subindo. Em outubro, já havia deixado de ser negativo (0,10%). O acumulado em 2022 e está em 4,05% e, nos últimos 12 meses, caiu para 4,74%.

A alta dos combustíveis para automóveis (5,18%) ajudou a puxar a inflação mensal para cima. Também contribuiu o aumento de 0,44% nos preços dos alimentos e bebidas. Juntos, os itens pesquisados ligados ao transporte e alimentação representam mais de 40% dos orçamentos das famílias – e também do índice.

Os números são do Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com apoio da Fundação Esag (Fesag). O índice é publicado regularmente há mais de 50 anos.

Alimentos

O grupo Alimentação e Bebidas também pesou no índice, com alta de 0,44%, principalmente por causa dos preços das refeições feitas em restaurantes e lanchonetes, que subiram 0,8%. O cafezinho, por exemplo, ficou 11% mais caro. Já a comida comprada nas feiras e supermercados para consumo em casa teve alta menor, de 0,2%.

Os itens que mais subiram foram os tubérculos, raízes e legumes (7,2%), com destaque para a cebola de cabeça (34,5%). Por outro lado, houve estabilidade no preço das carnes in natura (-0,08%) e queda nos preços de itens como carnes e peixes industrializados (-0,45%), hortaliças e verduras (-0,69%), panificados (-1%), aves e ovos (-1,9%) e leite e derivados (-1,9%).

Outros preços

Além de transportes (2,40%) e alimentação (0,44%), houve alguma alta nos preços ligados à habitação (0,14%) e educação (0,93%). Ficaram praticamente estáveis os grupos de saúde e cuidados pessoais (0,08%) e despesas pessoais (0,04%). E houve queda média dos preços dos artigos de residência (-1,47%), vestuário (-0,64%) e serviços de comunicação (-0,19%).

Sobre o Índice de Custo de Vida

O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Para o último boletim mensal, os dados foram coletados entre os dias 1º e 31 de outubro.

A metodologia é a mesma usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência oficial para a meta de inflação nacional. Para o cálculo do ICV, a Udesc Esag conta com o apoio da Fundação Esag (Fesag) na atualização das ferramentas utilizadas.

Mais informações podem ser obtidas em udesc.br/esag/custodevida, onde é possível consultar os boletins mensais (desde 2010) e as séries históricas (de junho de 1994) do ICV/Udesc Esag.

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