Gripe H1N1 – Iniciou na segunda-feira (10) e vai até 21/05, vacinação para população na faixa dos 30 aos 39 anos.
A orientação é que se busque o Centro de Saúde mais próximo de sua residência, levando a documentação exigida. Os profissionais em saúde serão vacinados nos locais de trabalho.
10 a 21 de maio: População na faixa dos 30 aos 39 anos. Devem levar documento de identidade com foto e o cartão de vacinação.
Confira a relação das doenças crônicas
Obesidade grau 3, antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos)
Doenças respiratórias crônicas (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar)
Asmáticos (formas graves)
Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória
Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular)
Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para Aids e câncer ou que debilitam o sistema imunológico)
Diabetes mellitus
Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral)
Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise)
Doença hematológica (hemoglobinopatias)
Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki)
Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca
Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular)
Fonte: Ministério da Saúde
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) O que é influenza A (H1N1)?
É uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus pandêmico A (H1N1) 2009. Este novo subtipo do vírus da influenza, do mesmo modo que os demais, é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e do contato com
secreções respiratórias de pessoas infectadas.
2) Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza pandêmica (H1N1) 2009?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, ao apresentar estes sintomas, seja pela gripe
comum ou pela nova gripe, deve-se procurar seu médico ou um posto de saúde.
3) Esse vírus influenza pandêmico (H1N1) é mais violento e mata mais do que o vírus da gripe comum?
Até o momento, o comportamento da nova gripe se assemelha ao da gripe comum. A maioria absoluta das pessoas que adoece, seja pela gripe comum, seja pela gripe pandêmica, desenvolvem formas leves da doença e se recuperam, mesmo sem uso de medicamentos.
5) A vacina a ser utilizada no Brasil é segura?
A vacina a ser utilizada é segura e já está em uso em outros países. Não tem sido observada nesses países uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de eventos adversos graves.
6) A vacina a ser utilizada no Brasil é efetiva?
A vacina registra uma efetividade média maior que 95%. A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação.
7) Qual o objetivo da vacinação a ser realizada no Brasil?
O objetivo dessa operação de vacinação é proteger alguns grupos de maior risco de desenvolver doença grave e garantir o funcionamento dos serviços para atendimento ininterrupto dos casos suspeitos ou confirmados da Influenza H1N1, por meio da vacinação dos trabalhadores de saúde.
8) Quais as evidências que levaram o Ministério da Saúde a selecionar esses grupos como os prioritários para a vacinação?
Os trabalhadores da saúde envolvidos na resposta à pandemia necessitam ser protegidos para garantir o funcionamento dos serviços de saúde, ou seja, não se pode correr o risco de um possível colapso de atividade essencial, por isso serão os primeiros a receber a vacina.
Já os demais grupos foram os que, em 2009, apresentaram maior registro da doença e com maior gravidade.
9) Por que não haverá vacinação de toda população?
A vacinação em massa para a contenção da pandemia não é o foco da estratégia estabelecida para o enfrentamento da segunda onda pandêmica em todo o mundo.
Por um motivo simples: esta contenção não é mais possível em todo o mundo.
Além disso, não há disponibilidade do produto em escala mundial em quantidade suficiente para atender a toda a população do mundo.