Prevenção segue sendo a melhor maneira de evitar o contágio
O número de casos de AIDS entre os moradores de Florianópolis caiu aproximadamente 40 por cento nos últimos quatro anos. Na avaliação do secretário da Saúde da capital, João Candido da Silva, este dado reflete o bom trabalho que vem sendo desenvolvido nesta área. Para ele, outra informação importante é a que demonstra que desde 2008 não há um único registro de transmissão vertical ( da mãe para o filho durante a gestação). “Nós sabemos que esta é uma doença contra a qual não se pode ser omisso ou menos atento”, lembrou o secretário.
A maior incidência continua sendo entre os homens, mas proporcionalmente a diferença vem diminuindo nos últimos anos. Entre eles as faixas etárias dos 20 aos 29 anos e dos 50 aos 59 anos foram as que apresentaram aumento de casos. Já na que vai dos 30 aos 49 anos houve curva negativa. Entre as mulheres a faixa que apresentou elevação foi a dos 40 aos 49 anos.
Os portadores de HIV/Aids recebem tratamento ambulatorial, e quando necessário, são encaminhados à rede hospitalar. Há no momento dois serviços de referência em infectologia, para o atendimento dos casos de AIDS, hepatites e TBMR e estão localizados nas Policlínicas do Continente e do Centro. Além disso, o município sedia um hospital especializado no atendimento das doenças infecto-contagiosas, que está sob a responsabilidade do Estado de SC.
