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sexta-feira, abril 26, 2024
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Pesquisa desenvolvida no HU avalia impacto do uso de antioxidantes na reversão de danos ao DNA

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Pesquisa desenvolvida no HU avalia impacto do uso de antioxidantes na reversão de danos ao DNA

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Trabalho é feito por doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Farmácia da UFSC 

Uma pesquisa desenvolvida no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) tem o objetivo de identificar o impacto positivo que a administração de antioxidantes pode ter para reverter o dano causado ao material genético de agricultores submetidos ao uso constante de agrotóxicos. O trabalho é desenvolvido pela doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Melissa Mancini, sob coordenação do professor orientador e biólogo do HU Sharbel Weidner Maluf. 

Segundo a doutoranda, os pesquisadores entraram em contato com um grupo de 80 agricultores que utilizam agrotóxicos. “Em um primeiro estudo, os resultados mostraram valores aumentados de danos ao DNA. Então, na busca de soluções para diminuir a quantidade desses danos e, portanto, diminuir o risco de câncer, será avaliada a capacidade de proteção do material genético dos agricultores, por meio da suplementação de antioxidantes”, explicou. 

Os profissionais da área de saúde já sabem que o uso de antioxidante é capaz de reverter o processo de dano ao DNA, portanto o objetivo da pesquisa é avaliar um composto fitoquímico antioxidante (basicamente um produto derivado do extrato de semente de uva padronizado e sem efeitos colaterais indesejáveis) para a diminuição dos danos ao DNA por exposição a agrotóxicos. 

“O objetivo é verificar o quanto conseguimos intervir positivamente com essa suplementação”, resumiu Melissa Mancini, esclarecendo que no mês de agosto serão coletadas as amostras do sangue dos agricultores pesquisados. Após análise deste material, será administrada a suplementação durante dois meses para, nas fases seguintes, observar como o material genético se comportou. 

“Sabemos que a exposição a agrotóxicos é prejudicial à saúde. Com esse estudo esperamos não apenas alertar para seu nível de prejuízo por exposição, como também esperamos contribuir com a saúde desses indivíduos, suplementando antioxidantes e reduzindo o impacto dessa exposição – já que infelizmente eles se expõem continuamente a esses agentes tóxicos”, finalizou a pesquisadora. 

Foto: A pesquisa é desenvolvida no Laboratório de Citogenética e Estabilidade Genômica (Laceg) do HU. (Sinval Paulino)

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