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segunda-feira, maio 6, 2024
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Turma de escola pública do Campeche aprende Libras para se comunicar com coleguinha surda

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Turma de escola pública do Campeche aprende Libras para se comunicar com coleguinha surda

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A assessoria de comunicação da Prefeitura da Capital divulgou nesta quinta-feira, 22, a história da Rafaella Vitoria, de 8 anos, uma aluna da Escola Básica Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, no Campeche. Ela é surda, mas isso não impede a sua interação com os colegas de turma. 

 Pela manhã, duas vezes por semana, sob o comando do professor Renato Nilson das Chagas e da intérprete Kátia Sandra Santos Hilarião, a turma aprende a Língua Brasileira de Sinais. O trabalho é realizado desde o ano passado, quando Rafaella e o grupo entraram na unidade educativa da Secretaria de Educação de Florianópolis.

 Durante 45 minutos, a dupla de profissionais ensina a Libras para os 24 coleguinhas de turma da Rafaella. A técnica leva em consideração a localização das mãos em relação ao corpo, expressão do rosto e movimentação que é feita no momento de produção de sinais.

 As crianças praticam a Língua de Sinais através de atividades e brincadeiras. Jogando forca, Renato coloca o número de letras no quadro e os pequenos respondem fazendo os símbolos correspondentes. Mímicas também ajudam no aprendizado. Um aluno encena a ação da vez e os demais tentam adivinhar utilizando a linguagem de sinais.

Rafaella conta que gosta bastante das aulas de Libras e que adora ver os colegas aprendendo junto com ela. Rafaella participa de atividades no contraturno em dois dias da semana. Também acompanhada de Renato e da professora de Atendimento Educacional Especializado Tatiane Ramos da Silva, ela passa a tarde aprimorando seus conhecimentos da linguagem dos sinais e do português, dando continuidade ao que é visto em sala.

 Cristina do Carmo Quinapp, mãe de Rafaella, relata que, com o ensino de Libras para toda a turma, a pequena se sente incluída e acolhida. “Não adianta querer inserir o surdo no mundo do ouvinte e não inserir o ouvinte no mundo, na realidade do surdo. Isso é inclusão”. Segundo ela, a pequena se sente ainda mais parte do grupo devido ao fato de que, na unidade, apresentações artísticas como teatro são realizadas com o uso da linguagem de sinais.

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