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sexta-feira, abril 26, 2024
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Um em cada três catarinenses têm pressão alta, aponta pesquisa do SESI

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Um em cada três catarinenses têm pressão alta, aponta pesquisa do SESI

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Nesta sexta-feira, 26, data instituída para a Prevenção e Combate Nacional à Hipertensão, o SESI divulgou pesquisa de proporções inéditas no Brasil sobre o assunto. De acordo com o estudo, 35,7% dos participantes responderam ter hipertensão arterial diagnosticada pelo médico.

Durante o levantamento, a pressão arterial dos entrevistados era aferida, e cerca de 25% deles apresentaram valores superiores a 14 por 9 (140/90mmHg). A ocorrência da doença é maior nas pessoas com idade superior a 65 anos, com 69,4 %.

Mais de 23,5 mil pessoas participaram da pesquisa, sendo 68,8% comunidade e 31,2% trabalhadores da indústria. O estudo mostrou que o público masculino apresenta percentuais maiores de pressão alta em todas as faixas etárias quando comparado ao público feminino. Na comunidade, 51,5% dos homens com mais de 65 anos possuíam valores aumentados, e nas indústrias o maior índice apareceu na faixa etária de 56 a 65 anos, com 42,8%.

Um fato que chamou a atenção foi a ocorrência significativa de valores aumentados da pressão arterial em homens hipertensos de 18 a 25 anos na comunidade e nas empresas, chegando a 40% e 56%, respectivamente.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), uma das principais causas para o descontrole da doença é a falta de adesão ao tratamento ou o abandono do mesmo.

O sedentarismo e a obesidade também são responsáveis pelo aparecimento e agravo da hipertensão. A pesquisa do SESI levantou que 54,9% dos entrevistados estão acima do peso ideal. Estimativas da SBC apontam que a cada dez quilos de peso perdidos pode-se reduzir em até 20mmHg a pressão arterial, e que uma caminhada diária de 30 minutos contribui com a saúde cardiovascular.

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