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sexta-feira, abril 26, 2024
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D-Efeitos abre o Festival de Dança de Florianópolis

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D-Efeitos abre o Festival de Dança de Florianópolis

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GRUPO DE SÃO PAULO ABRE PRÊMIO DESTERRO COM DANÇA DE RUA

O grupo de dança de rua D-Efeitos virá especialmente de São Paulo para abrir o Prêmio Desterro – I Festival de Dança de Florianópolis, que será realizado de 20 a 22 de agosto, com início às 19h00, no Teatro Governador Pedro Ivo, anexo ao Centro Administrativo do Governo do Estado. Formado por André Bidu, André Dedo e Renan Livi apresentará o pocket show “Primeiro Ato”, com duração de 15 minutos. O espetáculo coreografado por Bidu tem como base a glitch music – música eletrônica com adição de defeitos de programação que incrementam o ritmo – e diversas técnicas de danças urbanas. Com movimentos fragmentados e vibrados, acelerados e desacelerados, o elenco reproduz a música em forma de expressão artística matemática. Cada uma das notas e defeitos musicais se torna movimento e ilusão corporal.

Pódio

Representante da nova geração da dança de rua brasileira, o trio se oficializou como D-Efeitos ano passado e, neste curto período, já conquistou premiações importantes no circuito brasileiro da dança e em programas de televisão. Nas quatro competições nacionais em que participou, levou a primeira colocação e em todas recebeu algum tipo de premiação ou indicação a destaque. Inclui-se aí o primeiro lugar no Festival de Joinville 2009 e 2010, na categoria dança de rua trio avançado. Ainda em dezembro de 2009, no SBT, venceu o programa “Qual É o Seu Talento?”, que teve 50 mil inscritos, durou cinco meses e deu 100 mil reais em barras de ouro aos dançarinos. A visibilidade fez disparar em pouquíssimo tempo as visualizações do grupo em sites de compartilhamento de vídeo, blogs e comunidades online.

Início

André Bidu é aficionado por música e pesquisador desde 2003. Ao conhecer o gênero musical glitch hop, ouvindo o clássico álbum “Crying Over Pros for No Reason”, do artista edIT, decidiu começar um trabalho no gênero, mas não sabia o que exatamente. Lembrou do amigo e xará André Dedo, seu parceiro de dança no grupo Funk Fanáticos, com quem formou um duo, em 2008, ainda sem nome. A dupla já fermentava ideias, mas foi quando Bidu viajou a Santa Catarina para dar um curso é que o projeto se concretizou. Depois de uma aula em Florianópolis, recebeu o telefonema de outro amigo, Renan Livi, convidando-o para passar alguns dias em sua cidade natal, Balneário Camboriú, a 100 quilômetros da capital. “Vi que ele estava evoluindo e empolgado, dançando no meio do trabalho, no meio da rua, por toda a casa, enfim, em qualquer lugar. Ensinei algumas coisas, respondi algumas dúvidas e pensei: esse cara tem o perfil do trabalho que quero fazer”, conta o coreógrafo.

Depois de dois meses de ensaios na capital paulista, surgia o primeiro trabalho, chamado “D-Efeitos” – por causa dos glitches, que são literalmente defeitos dentro da programação da música e se tornam fonte de ideias para a coreografia. O trocadilho entre “defeitos” e “efeitos” foi natural e o título passou a ser o nome do grupo também.

Multifacetados

*Andre Bidu – aluno de Frank Ejara, pioneiro e introdutor dos funk styles no Brasil, começou seus estudos em danças urbanas em 2003. Membro da companhia de danças urbanas Discípulos do Ritmo é ainda fundador e coreógrafo do primeiro grupo brasileiro focado somente em funk styles, o Funk Fanáticos, de São Paulo. Ministrou aulas em diversas cidades brasileiras e participou de videoclipes e VTs publicitários. DJ desde 2007, reside no mais importante encontro regular mensal de dançarinos em São Paulo, a Jam Olido. Cursa a faculdade de produção de música eletrônica/DJ profissional na Universidade Anhembi-Morumbi. Fundador e coreógrafo do D-Efeitos, também participa do coletivo de dançarinos SParta Posse. Organizador da primeira competição nacional exclusiva da modalidade de dança popping, o Campeonato Underground de Popping (CUP). Especialista nos estilos popping, boogalooing e locking.

*André Dedo – inspirado primeiramente pelo pai, o interesse pela dança surgiu por volta dos sete ou oito anos de idade. Em torno dos 15, começou a tocar contrabaixo, o que o engajou ainda mais no estilo soul e funk. Aos 18, via internet, conheceu as primeiras pessoas que o ensinariam sobre a dança e se tornariam grandes amigos. Sua primeira aparição na cena brasileira de danças de rua foi no CUP, organizado pelo futuro parceiro e cofundador do grupo D-Efeitos, Andre Bidu. Em Campinas (SP), onde nasceu, atuou com o grupo Po.Lo Funk, do qual não faz mais parte. Também participou do grupo paulistano Funk Fanáticos e mantém-se no Sparta Posse. Fez trabalhos publicitários e apresentações profissionais com seus grupos, bem como competições individuais, conquistando ótimas colocações. Trabalha como músico à noite e é estudante de publicidade e propaganda.

“Renan Livi – estuda dança desde 1999, tendo participado do estúdio de Adriana Alcântara por seis anos, em Balneário Camboriú (SC), sua cidade natal. Pesquisador de danças urbanas, especializado em funk styles, há três anos. Atualmente, integra os grupos NosTrink Criu e D-Efeitos e é membro da organização mundial de hip hop Universal Zulu Nation. Participou de alguns campeonatos nacionais na modalidade, conquistando boas colocações. Formou-se como DJ, em 2008, pela Academia Internacional de Música Eletrônica (Aimec) e atua na área de produções visuais com sua BolhaSet Produções.

*Coreografia “Prólogo”, que antes se chamava “D-Efeitos”, até que o título passou a batizar o grupo:


Prêmio Desterro online:

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